Conhecendo um Pouco do Meu Mundo: outubro 2015

Artista imagina como seria se animais da Disney fossem interpretados por pessoas

Os personagens da Disney seguem dando o que falar mesmo após muitos anos desde seu lançamento em alguma animação de sucesso. Desta vez, a artista norte americana Alaina Blaine, ou S0alaina, reinventou os animais protagonistas de grandes histórias da companhia, transformando-os em pessoas. O resultado vai além do que poderíamos imaginar.

A ideia de Alaina era não só dar corpo e cara nova aos famosos personagens, mas explorar o contexto em que se encaixam, seus maneirismos e características mais marcantes. Por exemplo, o casal Mufasa e Sarabi, do clássico O Rei Leão, são negros e têm vestimentas étnicas de acordo com a cultura africana, onde vivem.

Os cachorros da animação Bolt e até mesmo alguns cavalos que aparecem em outros longa metragens aparecem em sua reinterpretação. A designer e ilustradora desenha há muitos anos e se declara fã da Disney. Assim sendo, não poderia deixar de explorar seus talentos para dar o seu próprio toque às produções de sucesso da corporação. Olha só:

Tarzan

O Rei Leão

O Livro da Selva

Bolt

Oliver e Sua Turma

Aristocats

A Dama e o Vagabundo

Cavalos: Sansão, Pégasus, Frou Frou e Khan

Todas as imagens © Alaina Blaine

França vai pagar para pessoas que forem de bike para o trabalho

Como você vai até o trabalho todos os dias? De carro, ônibus, a pé, de bicicleta? Na França, trabalhadores que optarem pela bicicleta como meio de transporte poderão receber 25 centavos de euro por quilômetro percorrido entre a casa e o trabalho. O projeto faz parte da Lei de Transição Energética aprovada no país como uma forma de reduzir a poluição e as emissões de CO2 na atmosfera.

Diferentemente de quem usa ônibus ou metrô para trabalhar, quem decidia pedalar até o trabalho ainda não recebia nenhum estímulo financeiro para isso. Agora, um ciclista que viva a 2 quilômetros de distância do trabalho e vá e volte de bicicleta todos os dias, deverá recebercerca de € 22 por mês (mais de R$ 90).

Mesmo assim, a lei trouxe uma polêmica: segundo o governo, a indenização seria facultativa, sendo uma escolha do empregador. Mas a Federação dos Usuários de Bicicleta lembra que o texto é claro e prevê que o empregador assuma o encargo, integral ou parcial, dos custos do deslocamento em bicicleta entre a residência do trabalhador e o local de trabalho. Agora, resta saber se a medida será colocada em prática.

E você, o que pensa disso?

França obriga supermercados a doarem alimentos que seriam descartados

Nas caçambas de lixo de supermercados franceses, não é difícil encontrar pacotes fechados de iogurtes que venceram há alguns dias, frutas que, apesar de amassadas, podem ser consumidas tranquilamente e pães do dia anterior. Todos esses itens poderiam ajudar as milhares depessoas que passam fome por lá, mas as grandes redes fazem questão de jogá-los fora – com direito a banho de água sanitária e cadeado. Mas isso está para mudar. Uma nova lei promulgada na França exige que todas as sobras de alimentos em supermercados sejam doadas para instituições de caridade ou usadas para alimentar animais, ficando proibido o desperdício.

A lei será válida para todos os supermercados com mais de 400 metros quadrados e prevê multas de 75 mil euros e dois anos de prisão caso não seja cumprida. Embora os grandes supermercados representem cerca de 5% do desperdício total de alimentos, segundo aFédération du Commerce et de la Distribution (Federação do Comércio e Distribuição), este já é um passo importante. A medida faz parte de um pacote ainda maior de iniciativas contra o desperdício de alimentos, envolvendo também projetos em escolas sobre o aproveitamento dos alimentos.

Estima-se que cada francês jogue fora cerca de 20 kg de alimentos todos os anos, sendo 7 kg destes alimentos embalados. É errado pensar que nos países europeus não haja fome. Segundo o The Guardian, diversas prisões chegaram a ser feitas contra pessoas que buscavam no lixo de supermercados alguns alimentos descartados.

Isso agora, pelo menos na França, está prestes a terminar: